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Construção de um marco terapêutico adequado e de um bom enquadramento

Antes de mais nada, o que significa marco terapêutico e enquadramento? Esses são conceitos frequentemente usados em contextos de terapia e psicologia.

Enquanto o marco terapêutico se refere ao conjunto de princípios, diretrizes e limites que orientam um processo terapêutico de forma mais ampla (objetivos da terapia, técnicas utilizadas, papel do terapeuta e do paciente, além das bases teóricas que sustentam o tratamento), o enquadramento é um conceito mais específico que diz respeito às condições e regras que regem a relação terapêutica – frequência das sessões, duração, valores, confidencialidade e outros acordos estabelecidos entre terapeuta e paciente para garantir um ambiente seguro e eficaz.

Portanto, o marco terapêutico é um conceito mais amplo que abrange toda a estrutura do tratamento, enquanto o enquadramento diz respeito às regras e condições práticas da relação terapêutica.

Pois bem, a construção de um marco terapêutico adequado e de um bom enquadramento é essencial para garantir que o processo seja ético, respeitoso e eficiente. Assim, nunca deixe de pensar em:

  1. Estabelecimento de regras claras:
    • Definir horários, duração e frequência das sessões.
    • Explicar as políticas de cancelamento ou remarcação.
    • Garantir que o cliente compreenda os limites do papel do terapeuta.
  2. Criação de um ambiente acolhedor e seguro:
    • Disponibilizar um espaço confortável, tranquilo e reservado.
    • Manter a confidencialidade como prioridade absoluta.
    • Saber que isso tudo é válido tanto para atendimento presencial quanto online.
  3. Alinhamento de expectativas:
    • Conversar sobre os objetivos da terapia e esclarecer o que pode ou não ser alcançado.
    • Deixar claro que o progresso depende de um trabalho conjunto entre cliente e terapeuta.
  4. Postura do terapeuta:
    • Demonstrar profissionalismo, empatia e respeito.
    • Evitar julgamentos e manter uma escuta ativa e atenta.
  5. Flexibilidade e adaptação:
    • Respeitar o ritmo do cliente.
    • Ajustar o enquadramento conforme necessário, sempre discutindo mudanças previamente.

Isso é a base para uma relação terapêutica sólida e efetiva, que favoreça o crescimento e o bem-estar do cliente. Além de tornar muito mais fácil e organizado o trabalho do terapeuta, possibilitando a permanente avaliação de resultados e novos aprendizados profissionais.

É muito importante que o terapeuta floral se preocupe com sua profissionalização, isso gera reconhecimento e credibilidade. Ganha o cliente, ganha o terapeuta, ganha a terapia floral.

Este tema será mais amplamente tratado no livro de Ricardo Orozco e Carmen Rosety (Recursos e estratégias para atendimento em terapia floral – Pequeno compêndio de nossas experiências) que estará disponível muito em breve. Estamos em fase final para o lançamento e a pré-venda será aberta nos próximos dias para que você garanta o seu com um belo desconto.

É preciso conhecer repertório floral? Sim, é imprescindível. Contudo, é igualmente imprescindível saber o que fazer com ele e com a pessoa que precisa dele. É preciso formar-se terapeuta.

Convidamos você para essa jornada na companhia dos livros que estamos trazendo e dos textos que estamos publicando aqui no blog.

Texto autoral produzido pelo Centro de Estudos Florais com base no livro acima citado. Direitos reservados. Seja ético sempre.

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