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Gorse e a Páscoa

“Sua floração começa logo após o solstício de inverno, no final do ano, quando a vitalidade da maior parte das plantas já diminuiu (as primeiras flores podem aparecer em outubro). Nessa parte do mundo, enquanto nos aproximamos do dia mais curto, por volta de 22 de dezembro, com o sol em seu ponto mais baixo no céu, essa é a estação da morte, dormência e hibernação. No entanto, a luz promete retornar. Em tempos pré-históricos, as pessoas dessas terras esperavam pela incidência da luz do sol sobre uma pedra de marcação, indicando que a noite mais longa havia passado e que o novo ano havia começado. A floração de Gorse marca esse ciclo de renovação e nascimento. Ela continua a florescer durante as geadas de janeiro, durante os ventos e chuvas de março, botão após botão, desenvolvendo-se nas axilas das folhas. Produzindo um dourado luminoso crescente, alcança o ápice na Páscoa e no festival da primavera. A Páscoa é uma festividade cristã, mas, significativamente, é uma celebração da morte e ressureição, as qualidades de Gorse.

(…) sinta o toque pontiagudo das espigas e espinhos, pois é impossível caminhar por entre Gorse sem ser arranhado e espetado por essas folhas que são como pontas de agulhas. Elas rapidamente provocam sangramento e isso é emblemático do acordar causado por Gorse, apontando para o sangue da vida.”

Julian Barnard, em seu livro Remédios Florais de Bach – Forma e Função, páginas 153 e 154.

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